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Hoje: 2025-10-08

Artistas visuais africanos que estão a dar que falar no mundo

Descobre os artistas visuais africanos que estão a transformar a arte contemporânea com obras provocadoras, identidades fortes e presença global. De Angola à África do Sul, estes nomes estão a dar que falar no mundo.
Retrato artístico contemporâneo de rosto africano com traços expressivos, criado por artistas visuais africanos.
Uma obra intensa e visualmente marcante que integra a nova geração de artistas visuais africanos.

Artistas visuais africanos que estão a dar que falar no mundo não são apenas nomes em ascensão — são vozes visuais que estão a transformar a forma como o continente africano é representado e percebido globalmente. Com linguagens artísticas distintas, temas provocadores e identidades vincadas, estes criadores conquistam espaço em galerias, bienais e museus de renome, dando visibilidade à riqueza cultural do continente.

Mais do que seguir uma estética, estes artistas exploram memórias coloniais, espiritualidade africana, questões de género, pertença e identidade. Trazem para o centro da arte contemporânea uma narrativa plural, complexa e profundamente enraizada. Eis uma selecção de artistas visuais africanos que estão a marcar o presente — e a moldar o futuro.

Kiluanji Kia Henda (Angola)
Fotógrafo e artista multidisciplinar, Kiluanji recorre à ironia e à memória histórica para explorar os legados do colonialismo, a urbanidade africana e a construção da identidade. Foi o primeiro artista angolano a participar na Bienal de Veneza e o seu trabalho tem sido amplamente reconhecido em instituições internacionais.

Zanele Muholi (África do Sul)
Fotógrafa e ativista visual, Muholi documenta as vidas e identidades da comunidade LGBTQIA+ negra na África do Sul. A série Somnyama Ngonyama é uma poderosa afirmação visual da negritude e da auto-representação, num registo íntimo e politicamente contundente.

Ibrahim Mahama (Gana)
Conhecido pelas suas instalações monumentais com sacos de juta reciclados, Mahama aborda temas como trabalho, economia informal e memória colectiva em contextos pós-coloniais. A sua prática transforma o banal em monumento político.

Laeila Adjovi (Benim / Senegal)
Artista franco-beninesa-senegalesa, trabalha com fotografia, instalação e texto para contar histórias afro-diaspóricas. Vencedora do Grand Prix da Bienal de Dakar em 2018, a sua obra cruza etnografia, poesia visual e reflexão política.

Athi-Patra Ruga (África do Sul)
Combina performance, tapeçaria e fotografia para criar um universo visual que desafia convenções sobre género, sexualidade e narrativa histórica africana. As suas criaturas mitológicas são simultaneamente provocadoras e poéticas, entre o real e o imaginado.

Nástio Mosquito (Angola)
Artista performativo, poeta, videasta e músico, Mosquito mistura linguagens para questionar poder, identidade e o papel da arte contemporânea. A sua presença crítica e experimental já passou por Londres, Amesterdão e Nova Iorque.

Tiffanie Delune (França / Congo)
Baseada em Lisboa, explora temas como maternidade, espiritualidade e ancestralidade africana através de composições coloridas e gestuais, entre pintura abstracta, colagem e instalação. A sua obra evoca o onírico com raízes profundas.

Estes artistas têm exposto em eventos como a Bienal de Veneza, a 1-54 Contemporary African Art Fair e a Bienal de Dakar, bem como em instituições de referência como a Tate Modern, o Museum of African Contemporary Art Al Maaden (MACAAL) e o Zeitz MOCAA, na Cidade do Cabo.

A visibilidade destes criadores confirma: a arte africana não é periférica — é central na reinvenção da arte global. E este movimento está apenas a começar.

Capa do álbum As Above, So Below de Sampa the Great com a artista sentada em posição de meditação num espaço circular de tijolos.
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Sampa The Great – As Above, So Below | Análise do Álbum

Estátua de Buda reclinado no jardim oriental Buddha Eden Portugal sob céu azul.
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Jardim Oriental Bacalhôa Buddha Eden

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